Meu nome é Lucas, e é com grande entusiasmo que compartilho com você a história por trás do meu livro "Os Jornalistas: Corujão". Este trabalho me levou a uma jornada fascinante pelas ruas do Rio de Janeiro do início do século XX, onde o cronista Urbano Nicácio e o patrulheiro Clodoaldo se uniram para enfrentar o mistério que assombrava a cidade. 
    Deixe-me começar por dizer que mergulhar nesse projeto foi como abrir uma porta para um mundo completamente diferente. Através das páginas deste livro, eu me vi transportado para as vielas estreitas e os becos sombrios da cidade que tanto admiro. Era como se eu pudesse sentir o cheiro do ar salgado do mar misturado com o aroma de café fresco que permeava as ruas naquela época.
    A jornada de Urbano Nicácio, ou Corujão, como era conhecido, começou quando ele se uniu a Clodoaldo para investigar uma série de assassinatos brutais de sem-teto. A atmosfera era carregada de tensão e mistério, e eu me vi completamente imerso na trama enquanto acompanhava nossos heróis em sua busca pela verdade.
    Sair do meu próprio exílio de trabalho para escrever sobre esse período histórico foi desafiador, mas também incrivelmente gratificante. A cada página que eu escrevia, me sentia mais conectado com a cidade e com as pessoas que a habitavam naquela época. Era como se eu estivesse vivendo e respirando o Rio de Janeiro de 1901, compartilhando das alegrias e dos medos daqueles que caminhavam por suas ruas.
    Ao longo da investigação, enfrentamos uma série de desafios e perigos. As ruas estavam repletas de segredos e reviravoltas, e cada pista que descobríamos nos aproximava mais do Assassino das Surdinas. Mas a determinação de Corujão e a coragem de Clodoaldo nos guiaram através das trevas, até que finalmente lançamos luz sobre a sombra que assombrava o Rio. 
    Os Jornalistas: Corujão não é apenas uma história de mistério e intriga. É uma homenagem ao espírito indomável daqueles que lutam pela verdade, mesmo quando tudo parece perdido. É uma celebração da cidade do Rio de Janeiro em toda a sua beleza e complexidade, e um lembrete de que, mesmo nos momentos mais sombrios, há sempre esperança.
    Espero que, ao ler este livro, vocês se sintam transportados para uma época diferente, onde os desafios eram grandes, mas a vontade de fazer a diferença era ainda maior. E que, assim como eu, vocês se apaixonem pelo Rio e pelas histórias que ele têm a contar.